Válvulas Proporcionais
Válvulas solenóides de comutação, que são normalmente fechadas, formam a base para as válvulas proporcionais da Bürkert. Efetuando modificações construtivas na comutação, as válvulas solenóides podem atingir um equilíbro entre as forças da mola e a força magnética para qualquer corrente da bobina. O nível da corrente da bobina e força magnética determina o curso do pistão ou em outras palavras, a abertura da válvula. Desta forma, a abertura da válvula e a corrente guardam entre si uma reação de linearidade.
Válvula proporcional servo-assistida
A Figura mostra o princípio de operação desta válvula. Quando ela é fechada, o fluido no lado de entrada tem uma pressão p1, o núcleo ou pistão (3) se deslocou para baixo e assim pressiona o assento do piloto (4). Como resultado disto e da força da mola do pistão, a qual age no pistão (2), o assento principal (5) é fechado. Um orifício restritor (6) permite que o fluido entre na câmara de controle (1) e pressione o diafragma ou gaxeta de cima com uma pressão px.
Se a proporção entre o orifício restritor, o assento e a área do piloto no estágio principal for devidamente estabelecida as forças de compressão no pistão atingem o equilíbrio quando o assento estiver aberto numa certa posição. No controle de piloto proporcional, teoricamente o pistão segue o movimento axial contínuo do núcleo precisamente na distância que cria este equilíbrio.
Diagrama da válvula proporcional servo-assistida
Válvula proporcional, atuação direta
1 Copro da válvula, latão ou aço inox
2 Pistão, FKM (padrão)
3 O-ring, FKM (padrão)
4 Anel de deslize (PTFE)
5 Mola de retorno, aço inox
6 Batente com parafuso de ajuste, aço inox
7 Pistão, aço inox podem assim serem suprimidas.
8 Bobina, Encapsulada em epoxy